quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

2008-2009



O texto abaixo foi escrito pela minha prima (pessoa pelo qual tenho muito admiração), e gostaria de fazer das palavras dela minhas também!


"2009 está batendo à porta. 2008 está se despedindo.

Este foi um ano difícil. Ainda bem que está terminando, e ainda bem que apesar das dificuldades todas que se fizeram presentes, houve momentos de verdadeira emoção, alegria, amor e realização.

Este ano eu sofri mais uma perda de uma pessoa muito amada. E com isso me fiz mais forte. Não mais dura, pois taí uma coisa que não quero nunca me tornar, pois sou toda sentimento, e demonstrá-los me torna humana.

Este ano eu vivi momentos singulares. Me questionei muitas vezes, mudei de idéia outras tantas, sorri e chorei.

Nestes muitos momentos aprendi algumas lições que levarei comigo pra toda a vida.

Aprendi que faz um bem enorme estar de bem comigo mesma. Me cuidar foi uma das melhores coisas que fiz este ano.

Aprendi que as amigas de minhas amigas também são minhas amigas, e que é especialmente gratificante criar novos laços entre pessoas que poderiam passar a vida sem se conhecer. E que vale a pena passar mais tempo com todas elas, cada vez mais. Cultivar amizades pode ser o melhor investimento da nossa vida.

Aprendi que nem sempre meus atos serão julgados com a intolerância ou com a rigidez que eu mesma os julgaria, se partissem de outrem. E com isso aprendi a não julgar, ou pelo menos a tentar não fazê-lo.

Entendi que há várias formas de contribuir para a felicidade ao meu redor, seja fazendo algo que não costumava fazer nem que me pagassem, seja simplesmente telefonando ou mandando um email para alguém que não vejo há tempos.

Entendi que há medos e tabus que perdemos, basta viver certas situações ou fechar os olhos. Nunca tive medo maior do que o de ver uma lápide com um nome querido, ou o rosto sem vida de alguém que me viu nascer. E eu costumo dizer que tenho medo de altura. Parece piada.

Agora sei que saudade não é algo que dá e passa. A gente nunca esquece das pessoas que passaram na nossa vida, tenham elas nos feito feliz ou não. Sim, há pessoas que não merecem nossa atenção, e há aquelas que merecem mais atenção do que lhes dispensamos. Para estas, pretendo dar toda a atenção possível, sempre mais e melhor.

Descobri que não há limites para certas coisas, mas para outras, sim, há. Não há limites para amar, perdoar, aceitar, não há limites para criar e viajar. Rir e gargalhar.
Há limites para a raiva, o estresse, há limites para a falta de tempo, para a distância, para aquelas situações que pensamos sem controle.

Estes limites podem simplesmente sem um grito bem alto, uma Neosaldina, um telefonema, um email, ou um banho bem quente. Um abraço também resolve.

Sei que há pessoas sem as quais não sei viver, e há aquelas que gostaria muito que fizessem parte da minha vida, ou que pelo menos participassem dela mais de perto. E sei também que isso depende muito de mim, mas às vezes eu preciso que elas se deixem trazer pra perto.

Aprendi que muitas vezes achamos que dar conselhos ajuda, mas na verdade não resolve nada, ou até atrapalha. Aprendi que muito mais eficaz é um abraço apertado. Sei que às vezes a distância não permite, mas dá-se um jeito de se fazer entender.

Aprendi a pesar ainda mais minhas palavras. A pensar ainda mais, cada vez mais, antes de falar, explodir, expor sentimentos ou pensamentos que merecem ser amadurecidos. Apenas não me furto a externar meus sentimentos de carinho e amor. Não mais!

Constatei várias vezes que sempre tive razão quando pensei que nunca é tarde pra dizer “eu amo você”. E me certifiquei que meu coração continua tendo lugar para tantas pessoas quantas desejarem morar nele.

Estou em fase de aprendizado de muitas outras coisas, mas as lições já me foram passadas. Estou, muito embora ainda engatinhando, evoluindo pouco a pouco. Tentando me tornar livre. Livre de preconceitos, livre de pré-conceitos, livre de medos, livre de mim mesma.

Falta muito, muito, muito! Mas quem sabe, em 2009 eu possa chegar aqui, sentar e escrever um email ainda mais positivo, ainda mais otimista, no qual eu possa dizer a todos vocês que sim, eu sou ainda melhor. E que continuarei tentando ser sempre a pessoa que todos vocês merecem que eu seja.

Este ano ninguém sabe quem recebeu este email. Sinal de evolução: não preciso mais que todos saibam quem recebe esta mensagem, quem é querido, quem foi esquecido. Pode ser somente uma pessoa, pode ser a torcida do Flamengo. Ou do Botafogo...rsss... o que importa aqui, é que você que está lendo me reconheça, se reconheça em minhas palavras, e exclame internamente: esta é a minha amiga, minha irmã, meu amor!

2008 está se despedindo. 2009 está batendo à porta.

Vamos começar tudo de novo, na esperança de que seja tudo muito melhor, e que a cada dia que passar, seja mais um dia de aprendizado, evolução, de abraços, encontros, de muita alegria, amor, felicidade, realizações. Haverá sempre um pouco de saudade de momentos, pessoas, de tudo o que não volta mais. Mas haverá também sempre um final de ano no qual se poderá fazer um balanço no qual sempre poderemos ver, felizes, que a balança está pendendo mais para o lado bom da vida! É só ter sensibilidade para perceber.

2008 está se despedindo. 2009 está batendo à porta.

E lá vamos nós......


Com muito amor, Mi"

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A Little Respect (Erasure)

I try to discover
A little something to make me sweeter
Oh baby refrain
From breaking my heart
I'm so in love with you
I'll be forever blue
That you give me no reason
Why you're making me work so hard

That you give me no
That you give me no
That you give me no
That you give me no

Soul, I hear you calling
Oh baby please
Give a little respect
To me

And if I should falter
Would you open your arms out to me
We can make love not war
And live at peace with our hearts
I'm so in love with you
I'll be forever blue
What religion or reason
Could drive a man to forsake his lover

Don't you tell me no
Don't you tell me no
Don't you tell me no
Don't you tell me no

Soul, I hear you calling
Oh baby please
Give a little respect
To me

I'm so in love with you
I'll be forever blue
That you give me no reason
Why you're making me work so hard

That you give me no
That you give me no
That you give me no
That you give me no

Soul, I hear you calling
Oh baby please (Give a little respect)
Give a little respect
To me

(Soul) I hear you calling
Oh baby please (Give a little respect)
Give a little respect
To me

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Horizonte...


Tá cada vez mais complicada a saúde da minha mãe...
Estou fazendo tudo o que posso para cuidar dela, mas me sinto impotente, pois não vejo nada do que eu faço surtir efeito algum!
Eu tento ser otimista, mas a cada dia que passa eu estou ficando mais realista...
Estou cansando fisica e emocionalmente e sinto que poderei ajudar a minha mãe cada vez menos...
Deus sabe o que estou passando nesses últimas temporadas.
Quando penso que tudo finalmente vai ficar bem, sempre acontece algo devastador o suficiente para bagunçar a minha vida por completo... Confesso que isso já está virando "rotina" e devido a isto, sinto-me cada vez menos motivada de planejar um futuro, pq cada vez que monto uma meta de futuro e a alcanço, imediatamente tudo se desmorona, exatamente como um castelinho de areia à beira mar...
Frustração é uma sensação q não quer me desacompanhar mais... Odeio isso!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Eu tenho fases, como a Lua


Me identifico muito com esses versos de Cecília Meirelles...

Eu tenho fases, como a Lua

Eu tenho fases como a lua,
ora sou cheia, ora minguante;
ora aqui dentro, ora na rua,
quero ficar e vou adiante!

Eu sou opaca e sou brilhante,
sou de ninguém (às vezes tua);
Eu tenho fases como a lua,
ora sou cheia, ora minguante...

Sou verdadeira, nua e crua,
mas quando mínguo, inconstante,
eu sou uma pena que flutua;
mulher, menina, sou mutante!
Eu tenho fases como a lua...

(Comentando Lua Adversa de Cecília Meirelles)

कान्संदो....



कॉम मदों, नो कुएरिया में सेंतिर अस्सिम, मास उमा किस एस्त्रन्हा में कांसोमे... मिस्तेरिओसमेंते... एस्पेरो एस्टर एर्रादा मदों में अकोम्पन्हा से नो बस्तास्से सुआ इन्फेलिज़ प्रेसेंका, अगोरा तर्ज़ कांसिगो त्रिस्तेज़ा... कुएरो में लिव्रार देस्से सोफ्रिमेंतो, नो पोर कुंटो टेंपो पोदेरेई अगुएंतर...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Via Láctea



Legião Urbana

Composição: Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Quando tudo está perdido Sempre existe um caminho Quando tudo está perdido Sempre existe uma luz... Mas não me diga isso... Hoje a tristeza Não é passageira Hoje fiquei com febre A tarde inteira E quando chegar a noite Cada estrela Parecerá uma lágrima... Queria ser como os outros E rir das desgraças da vida Ou fingir estar sempre bem Ver a leveza Das coisas com humor... Mas não me diga isso... É só hoje e isso passa Só me deixe aqui quieto Isso passa Amanhã é um outro dia Não é?... Eu nem sei porque Me sinto assim Vem de repente um anjo Triste perto de mim... E essa febre que não passa E meu sorriso sem graça Não me dê atenção Mas obrigado Por pensar em mim... Quando tudo está perdido Sempre existe uma luz Quando tudo está perdido Sempre existe um caminho... Quando tudo está perdido Eu me sinto tão sozinho Quando tudo está perdido Não quero mais ser Quem eu sou... Mas não me diga isso Não me dê atenção E obrigado Por pensar em mim... Não me diga isso Não me dê atenção E obrigado Por pensar em mim...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Confusão, sonhos e realidade...


Eu tenho andado meio confusa ultimamente... Muito me preoucupa esse "estado", pois até as minhas maiores "certezas" já não me são mais sólidas como era antes... Acho q o nome q posso dar a isso tudo q anda se passando na minha vida de forma subjetiva e muito íntima é "amadurecimento". Creio q somente agora eu realmente me dei conta de q eu fantasio muito e a realidade é muito mais cinza do q o colorido das minhas vontades e sonhos. É muito ruim se sentir assim... É como se parte de mim - aquela parte de nós na qual achamos que somos capazes de enfrentar qualquer coisa - tivesse se apagado, como uma vela... Vela minha que possuia a minha chama da coragem de sonhar e persistir... É muito duro enxergar aquilo q era preferível ficar invisível... Confesso q muitas coisas não enxerguei pq não quis, pq preferi assim, viver no meu mundo particular, porém, a realidade resolveu invadir esse meu mundinho privado e esfregar na minha cara q é ela (realidade) q manda, e q nada adianta eu tentar me esconder nesse mini-universo... Sinto-me acada vez mais endurecida pelos fatos reais q procuro não lembrar, mas de outro lado, também não posso mais continuar me fazendo de cega! Não dá mais! É insustentável isso!! Eu estou enganando a mim mesma!! Não posso continuar nessa trapaça comigo mesma, mas preciso ser forte para tomar decisões e definir o que quero para mim e o q da realidade e dos meus sonhos eu posso ou preciso manter, o que não dá mais, é fingir q está tudo sempre bem...